Integração com a AADV

Estudantes do IFSULDEMINAS realizam atividades de interação com deficientes visuais da AADV

Na última quinta (10/10), no ginásio poliesportivo do Campus, o IFSULDEMINAS - Campus Poços de Caldas promoveu uma manhã de brincadeiras e muita diversão juntamente com cerca de 30 deficientes visuais assistidos pela Associação de Assistência aos Deficientes Visuais de Poços de Caldas (AADV). A atividade de interação fez parte da disciplina “Projetos de Extensão”, desenvolvida junto aos estudantes do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, sob a orientação da Profa. Lorena Boechat; integrando também a disciplina de Educação Física, com o Prof. Filipe Ferreira; o projeto de caminhada e corrida QualIF, com o técnico Robson Alvarenga; e a equipe da AADV.

O momento entre estudantes e assistidos pela AADV reuniu uma série de atividades. No começo da manhã, todos foram recepcionados pelo diretor-geral do Campus Poços de Poços, Prof. Rafael Neves, pelo diretor de Desenvolvimento Educacional, Prof. Mateus dos Santos, e pela coordenadora de ensino, Profa. Luciana Nascimento. Logo em seguida, realizaram um alongamento e iniciaram as brincadeiras de “morto-vivo”, de caminhada e corrida, e com balões. Cada estudante do Campus teve a oportunidade de acompanhar um deficiente visual ou outro aluno com os olhos fechados. Por fim, todos participaram de um café de confraternização.

“Eu creio que a importância maior é que eles compreendam que um deficiente visual, ele tem um comportamento, sensações, emoções, como qualquer um deles. Eu acho que as pessoas ainda precisam aprender com eles que eu apenas estou destituído de visão. Porque todas as outras percepções, sensações, elas são iguais as nossas. Então, você acessa outros canais para perceber o mundo”, disse a psicóloga da AADV, Maria Isabel Reis.

“Realizamos vivências, para os nossos alunos entenderem as dificuldades dos deficientes visuais. Acho que é uma sensibilidade, a questão de você se sensibilizar, de se colocar um pouco no lugar do outro. Ver as dificuldades que o outro tem através das limitações, e que eles conseguem romper essas barreiras. Porque, às vezes, os nossos alunos, ou a maioria das pessoas que não tem nenhum tipo de deficiência, fica muito questionando. Ah, mas eu estou com preguiça. Ah, mas eu estou cansada. Mas esquece que a pessoa que está aqui hoje, ele não enxergou, mas ele acordou, ele tomou café, ele se arrumou, ele esteve aqui. A dificuldade dele é muito maior do que para os nossos alunos. Então, a visão deles de mundo é muito diferente”, explicou a Profa. Lorena Boechat.

Confira as fotos das atividades!